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Carolina Batalha

Carolina Batalha

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Qualquer coisa entre ir e voltar

Qualquer coisa entre ir e voltar

1500 €

2021

2021

Cimento, papel e esferográfica sobre tela

Cimento, papel e esferográfica sobre tela

180 x 100 x 5 cm (cada)

180 x 100 x 5 cm (cada)

Existe um balanço entre um ponto de partida e um ponto de retorno, e qualquer coisa nessa viagem de ir e voltar. O lugar onde essa viagem começa é deixado em aberto, entregue ao olhar de quem observa - o caminho e as direções estão marcadas na própria peça. O contraste entre a partida e a chegada, existe paralelo ao contraste entre a delicadeza e dureza dos elementos presentes no tríptico. O papel carinhosamente guardado, os desenhos delicados e a solidez do cimento aplicado refletem a própria estrutura emocional da obra, onde o sensível e a matéria bruta coexistem.

Existe um balanço entre um ponto de partida e um ponto de retorno, e qualquer coisa nessa viagem de ir e voltar. O lugar onde essa viagem começa é deixado em aberto, entregue ao olhar de quem observa - o caminho e as direções estão marcadas na própria peça. O contraste entre a partida e a chegada, existe paralelo ao contraste entre a delicadeza e dureza dos elementos presentes no tríptico. O papel carinhosamente guardado, os desenhos delicados e a solidez do cimento aplicado refletem a própria estrutura emocional da obra, onde o sensível e a matéria bruta coexistem.

Berma

Berma

1.000 €

2021

2021

Cimento e papel sobre tela

Cimento e papel sobre tela

200 x 180 x 5cm

200 x 180 x 5cm

Berma é uma tela construída em cimento e recortes de papel que evocam tanto uma trama como um motivo de crochê das bainhas de uma toalha - algo materializado do quotidiano afetivo. A obra nasce daquele pensamento discreto que habita o canto da mesa de almoço, quando os sorrisos se cruzam, a comida é partilhada e o estômago se enche até haver quem fique na berma, na margem da mesa. Esse espaço liminar, aparentemente secundário, é onde a magia acontece - onde os gestos pequenos ganham peso e as presenças silenciosas se tornam essenciais. O cimento é uma marca da permanência; os recortes salvos de revistas deixadas ao abandono ressuscitam a intimidade destes encontros. Neste canto, o periférico torna-se central, e o afeto encontra forma entre o frágil e o duradouro.

Berma é uma tela construída em cimento e recortes de papel que evocam tanto uma trama como um motivo de crochê das bainhas de uma toalha - algo materializado do quotidiano afetivo. A obra nasce daquele pensamento discreto que habita o canto da mesa de almoço, quando os sorrisos se cruzam, a comida é partilhada e o estômago se enche até haver quem fique na berma, na margem da mesa. Esse espaço liminar, aparentemente secundário, é onde a magia acontece - onde os gestos pequenos ganham peso e as presenças silenciosas se tornam essenciais. O cimento é uma marca da permanência; os recortes salvos de revistas deixadas ao abandono ressuscitam a intimidade destes encontros. Neste canto, o periférico torna-se central, e o afeto encontra forma entre o frágil e o duradouro.

Carolina (n. 1997) é uma artista visual cuja prática se desenvolve entre Lisboa e Porto. O seu percurso artístico é marcado por uma trajetória de estudos diversificados, que incluem Design de Moda em Lisboa, Estamparia no Reino Unido, e Artes Plásticas no Porto. A essência do seu trabalho reside na interseção entre o material e o imaginário, onde ela transforma detalhes do quotidiano, revelando novas perspectivas sobre a vida comum e sobre a memória singular e coletiva. Casas, lugares e ambientes são reconstruídos nas suas obras, imbuídos de uma aura de intimidade e nostalgia. Carolina utiliza a trama física e metafórica como um meio para dar forma ao caos aparente do mundo, seja através do tecido, dos cadernos ou das toalhas. Estes materiais não são apenas meios de expressão, mas também ferramentas para medir o tempo, organizar narrativas e criar espaços emocionais. Ao entrelaçar materiais tangíveis com realidades emocionais, ela convida o espectador a explorar os interstícios entre o passado e o presente, entre a lembrança e o esquecimento.

Carolina (n. 1997) é uma artista visual cuja prática se desenvolve entre Lisboa e Porto. O seu percurso artístico é marcado por uma trajetória de estudos diversificados, que incluem Design de Moda em Lisboa, Estamparia no Reino Unido, e Artes Plásticas no Porto. A essência do seu trabalho reside na interseção entre o material e o imaginário, onde ela transforma detalhes do quotidiano, revelando novas perspectivas sobre a vida comum e sobre a memória singular e coletiva. Casas, lugares e ambientes são reconstruídos nas suas obras, imbuídos de uma aura de intimidade e nostalgia. Carolina utiliza a trama física e metafórica como um meio para dar forma ao caos aparente do mundo, seja através do tecido, dos cadernos ou das toalhas. Estes materiais não são apenas meios de expressão, mas também ferramentas para medir o tempo, organizar narrativas e criar espaços emocionais. Ao entrelaçar materiais tangíveis com realidades emocionais, ela convida o espectador a explorar os interstícios entre o passado e o presente, entre a lembrança e o esquecimento.

coletivo.correntedear@gmail.com

2021

2021

© 2025 Corrente de Ar

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