Tic-Tac
Tic-Tac
3.750 €



2024
2024
Óleo e acrílico sobre tela
Óleo e acrílico sobre tela
200 x 120 x 4cm
200 x 120 x 4cm
"Tic-Tac" reflete sobre a pressão constante do tempo e a anulação progressiva da identidade individual perante a predominância do digital. A obra articula elementos visuais orgânicos e tecnológicos para questionar como o corpo e o ambiente que habitamos se tornam moldáveis, apagando memórias, afetos e raízes construídas desde a infância. O som repetitivo do título evoca o ritmo ansioso da vida contemporânea e a urgência de corresponder a padrões externos, enquanto se perdem simplicidades essenciais adquiridas à nascença. “Tic-Tac” propõe uma crítica sensível à aceleração social e à dissolução de valores identitários, afetivos e naturais em troca de aceitação e pertença num mundo cada vez mais artificial.
"Tic-Tac" reflete sobre a pressão constante do tempo e a anulação progressiva da identidade individual perante a predominância do digital. A obra articula elementos visuais orgânicos e tecnológicos para questionar como o corpo e o ambiente que habitamos se tornam moldáveis, apagando memórias, afetos e raízes construídas desde a infância. O som repetitivo do título evoca o ritmo ansioso da vida contemporânea e a urgência de corresponder a padrões externos, enquanto se perdem simplicidades essenciais adquiridas à nascença. “Tic-Tac” propõe uma crítica sensível à aceleração social e à dissolução de valores identitários, afetivos e naturais em troca de aceitação e pertença num mundo cada vez mais artificial.
Modern Inmate I/II (díptico)
Modern Inmate I/II (díptico)
1.800 €



2020
2020
Óleo, acrílico e bordado sobre linho
Óleo, acrílico e bordado sobre linho
24 x 30 x 2cm (each)
24 x 30 x 2cm (each)
A obra ""Imagem da Serra"" nasce do impacto emocional e paisagístico causado pelos enormes incêndios que assolaram a Serra da Estrela no verão de 2022. Este episódio trágico deixou marcas profundas no território e nas comunidades que dele dependem, tornando inevitável a reflexão sobre a vulnerabilidade da natureza face à ação humana e às alterações climáticas. Na sua essência, ""Imagem da Serra"" representa a devastação: um território outrora fértil, agora marcado pelas cinzas e pelas memórias do que se perdeu. Mas, não é apenas um lamento — é também um gesto de esperança. O branco da lã de Cabra Churra da Serra da Estrela, elemento desta criação, os guizos incorporados na obra, evocam o renascer da vida, a pureza de um ciclo que se reinicia e a força regeneradora que a serra carrega em si. Esta lã, proveniente de uma raça autóctone intimamente ligada ao pastoreio local, é mais do que um material, é um elo vivo com o património natural e cultural da serra.
A obra ""Imagem da Serra"" nasce do impacto emocional e paisagístico causado pelos enormes incêndios que assolaram a Serra da Estrela no verão de 2022. Este episódio trágico deixou marcas profundas no território e nas comunidades que dele dependem, tornando inevitável a reflexão sobre a vulnerabilidade da natureza face à ação humana e às alterações climáticas. Na sua essência, ""Imagem da Serra"" representa a devastação: um território outrora fértil, agora marcado pelas cinzas e pelas memórias do que se perdeu. Mas, não é apenas um lamento — é também um gesto de esperança. O branco da lã de Cabra Churra da Serra da Estrela, elemento desta criação, os guizos incorporados na obra, evocam o renascer da vida, a pureza de um ciclo que se reinicia e a força regeneradora que a serra carrega em si. Esta lã, proveniente de uma raça autóctone intimamente ligada ao pastoreio local, é mais do que um material, é um elo vivo com o património natural e cultural da serra.
Would like to be excused
Would like to be excused
2.260 €



2023
2023
Óleo, acrílico e bordado sobre tela
Óleo, acrílico e bordado sobre tela
100 x 100 x 2cm (cada)
100 x 100 x 2cm (cada)
"Would Like to Be Excused" é um díptico que aborda a ansiedade social e o desejo de evasão num mundo cada vez mais performativo e vigilante. A obra evoca a tensão entre a presença e a vontade de ausência, refletindo sobre o cansaço emocional associado à constante necessidade de corresponder a expectativas externas. Composição e figura surgem em estado de recuo, como se pedissem permissão para desaparecer. Elementos gráficos e têxteis insinuam memórias de infância e mecanismos de proteção, revelando o confronto entre vulnerabilidade e resistência num contexto de sobrecarga afetiva e desconexão.
"Would Like to Be Excused" é um díptico que aborda a ansiedade social e o desejo de evasão num mundo cada vez mais performativo e vigilante. A obra evoca a tensão entre a presença e a vontade de ausência, refletindo sobre o cansaço emocional associado à constante necessidade de corresponder a expectativas externas. Composição e figura surgem em estado de recuo, como se pedissem permissão para desaparecer. Elementos gráficos e têxteis insinuam memórias de infância e mecanismos de proteção, revelando o confronto entre vulnerabilidade e resistência num contexto de sobrecarga afetiva e desconexão.
Daniel Xavier (1994, PT) é um artista visual licenciado em Pintura pela FBAUL. A sua prática reflete sobre a construção da identidade como um confronto entre epistemologias herdadas e a fluidez da contemporaneidade, a partir de uma perspetiva feminista. O seu trabalho combina elementos orgânicos e digitais para explorar a (des)construção do corpo, a dependência emocional e a busca por validação social. Utiliza referências à infância e técnicas tradicionais, como o bordado, em contraste com estéticas digitais, expondo criticamente a influência do mundo virtual sobre os afetos, as relações humanas e a perceção do natural. Através desta fusão, Xavier propõe uma reflexão sobre a autenticidade, a solidão e a melancolia na era digital, questionando os impactos da tecnologia na experiência emocional e identitária contemporânea.
Daniel Xavier (1994, PT) é um artista visual licenciado em Pintura pela FBAUL. A sua prática reflete sobre a construção da identidade como um confronto entre epistemologias herdadas e a fluidez da contemporaneidade, a partir de uma perspetiva feminista. O seu trabalho combina elementos orgânicos e digitais para explorar a (des)construção do corpo, a dependência emocional e a busca por validação social. Utiliza referências à infância e técnicas tradicionais, como o bordado, em contraste com estéticas digitais, expondo criticamente a influência do mundo virtual sobre os afetos, as relações humanas e a perceção do natural. Através desta fusão, Xavier propõe uma reflexão sobre a autenticidade, a solidão e a melancolia na era digital, questionando os impactos da tecnologia na experiência emocional e identitária contemporânea.