Paisagens da dor III
Paisagens da dor III
200 €



2025
2025
Água-forte impressa sobre gesso
Água-forte impressa sobre gesso
16 x 20 cm
16 x 20 cm
Paisagens da dor I e II (díptico)
Paisagens da dor I e II (díptico)
200 €



2025
2025
Água-forte impressa sobre papel Fabriano
Água-forte impressa sobre papel Fabriano
30 x 36cm
30 x 36cm
Stolpersteine (díptico)
Stolpersteine (díptico)
350 €



2025
2025
Água-forte impressa sobre papel fabriano e gesso
Água-forte impressa sobre papel fabriano e gesso
Dimensões variáveis
Dimensões variáveis
Esta obra, como as restantes, remete à paisagem como o receptor da intervenção humana, actividades a que me refiro como place-making activities. A violência em si como principal agente da metamorfose do território, e a gravura em metal como método de registar essa mesma violência. É aqui que entra o conceito de Stolpersteine, obra de Gunter Demnig, cuja intenção é comemorar o último lugar de residência onde pessoas que desapareceram durante o extermínio Nazi através desta escultura-memorial: pedras de latão gravadas com os seus dados pessoais, inscritas directamente no território. Ao representar os Stolpersteine questiono as manifestações e reverberâncias da violência, como ela se faz sentir no lugar (que se torna sítio), na memória (que é pessoal? colectiva?), na chapa de metal, receptora da linguagem forçosa e violenta da criação da imagem, nas pessoas que se dedicaram (e dedicam) à sua representação.
Esta obra, como as restantes, remete à paisagem como o receptor da intervenção humana, actividades a que me refiro como place-making activities. A violência em si como principal agente da metamorfose do território, e a gravura em metal como método de registar essa mesma violência. É aqui que entra o conceito de Stolpersteine, obra de Gunter Demnig, cuja intenção é comemorar o último lugar de residência onde pessoas que desapareceram durante o extermínio Nazi através desta escultura-memorial: pedras de latão gravadas com os seus dados pessoais, inscritas directamente no território. Ao representar os Stolpersteine questiono as manifestações e reverberâncias da violência, como ela se faz sentir no lugar (que se torna sítio), na memória (que é pessoal? colectiva?), na chapa de metal, receptora da linguagem forçosa e violenta da criação da imagem, nas pessoas que se dedicaram (e dedicam) à sua representação.
Flor de Ceres Rabaçal (Lisboa, 1995) é uma artista portuguesa. Licenciada em Artes Plásticas (esad.cr 2017) e com Mestrado em Desenho (FBAUP, 2020), frequenta o doutoramento em Artes Plásticas na FBAUP, financiada pela bolsa FCT. Enquanto artista, interessam-lhe os conceitos de violência, atmosfera e natureza, explorando estas ideias nas suas águas-fortes, fazendo experiências com materiais, superfícies e química. Foi co-autora de dois artigos: “A White Etching Ground for Drawing: An Argument for Rembrandt's Lost Ground"" e “Salt Grain Aquatint: Adriano de Sousa Lopes and In-Situ Printmaking”, apresentados na CONFIA (2020) e o IV Congresso de Sal de Rio Maior (2024), respectivamente. Foi co-autora de dois manuais de água-forte: “Verniz Branco de Rembrandt” e “Vernizes de um só ingrediente”. Participou nas residência artísticas “GRÃO” (Quinta das Relvas, 2023), e numa residência de água-forte na LETTER Foundation/LETTER Presse (Colónia, Alemanha, 2025). Participou em várias exposições colectivas: “Hammer Time” (Zaratan Arte Contemporânea, 2022, Lisboa), “Corrente de Ar Vol. III"" (Rua da Alegria 136-138, 2023, Lisboa), “Obscura/Luz” (Rua das Gaivotas 6, 2024, Lisboa), entre outras.
Flor de Ceres Rabaçal (Lisboa, 1995) é uma artista portuguesa. Licenciada em Artes Plásticas (esad.cr 2017) e com Mestrado em Desenho (FBAUP, 2020), frequenta o doutoramento em Artes Plásticas na FBAUP, financiada pela bolsa FCT. Enquanto artista, interessam-lhe os conceitos de violência, atmosfera e natureza, explorando estas ideias nas suas águas-fortes, fazendo experiências com materiais, superfícies e química. Foi co-autora de dois artigos: “A White Etching Ground for Drawing: An Argument for Rembrandt's Lost Ground"" e “Salt Grain Aquatint: Adriano de Sousa Lopes and In-Situ Printmaking”, apresentados na CONFIA (2020) e o IV Congresso de Sal de Rio Maior (2024), respectivamente. Foi co-autora de dois manuais de água-forte: “Verniz Branco de Rembrandt” e “Vernizes de um só ingrediente”. Participou nas residência artísticas “GRÃO” (Quinta das Relvas, 2023), e numa residência de água-forte na LETTER Foundation/LETTER Presse (Colónia, Alemanha, 2025). Participou em várias exposições colectivas: “Hammer Time” (Zaratan Arte Contemporânea, 2022, Lisboa), “Corrente de Ar Vol. III"" (Rua da Alegria 136-138, 2023, Lisboa), “Obscura/Luz” (Rua das Gaivotas 6, 2024, Lisboa), entre outras.