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Francisco Leal

Francisco Leal

Francisco Leal

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O homem que mordeu o cão

O homem que mordeu o cão

1.200 €

2025

2025

Acrílico sobre tela

Acrílico sobre tela

80 x 60cm

80 x 60cm

A obra apresenta uma divisão vertical clara entre dois mundos visuais contrastantes: à esquerda, uma imagem extraída do universo dos desenhos animados, e à direita, uma composição mais introspectiva e pictórica, onde se destaca o contorno de um rosto envelhecido em linhas fluorescentes sobre um fundo escuro e texturado, acompanhado por uma mão desproporcionalmente grande em primeiro plano. Esta justaposição absurda e deliberada convoca um humor desconcertante, mas também uma leitura crítica da iconografia mediática e das emoções projetadas nas imagens. A obra reflete sobre o grotesco contemporâneo, onde o trágico e o ridículo se sobrepõem numa superfície partilhada.

A obra apresenta uma divisão vertical clara entre dois mundos visuais contrastantes: à esquerda, uma imagem extraída do universo dos desenhos animados, e à direita, uma composição mais introspectiva e pictórica, onde se destaca o contorno de um rosto envelhecido em linhas fluorescentes sobre um fundo escuro e texturado, acompanhado por uma mão desproporcionalmente grande em primeiro plano. Esta justaposição absurda e deliberada convoca um humor desconcertante, mas também uma leitura crítica da iconografia mediática e das emoções projetadas nas imagens. A obra reflete sobre o grotesco contemporâneo, onde o trágico e o ridículo se sobrepõem numa superfície partilhada.

Blastogénese

Blastogénese

1.500 €

2025

2025

Acrílico e sal sobre tela

Acrílico e sal sobre tela

89 x 116cm

89 x 116cm

A superfície pictórica da obra é dividida em dois campos antagónicos: à esquerda, uma imagem serigráfica de estética gráfica — quase de propaganda — revela uma figura construída a partir de pontos em halftone. À direita, um campo abstrato em tons ocres e azulados parece em constante transformação, com escorridos, manchas e texturas orgânicas que evocam erosão, mutação ou génese. A obra cria um campo de tensão entre o construído e o espontâneo, entre a imagem como símbolo e a pintura como matéria.

A superfície pictórica da obra é dividida em dois campos antagónicos: à esquerda, uma imagem serigráfica de estética gráfica — quase de propaganda — revela uma figura construída a partir de pontos em halftone. À direita, um campo abstrato em tons ocres e azulados parece em constante transformação, com escorridos, manchas e texturas orgânicas que evocam erosão, mutação ou génese. A obra cria um campo de tensão entre o construído e o espontâneo, entre a imagem como símbolo e a pintura como matéria.

Cara, corpo e sua casca

Cara, corpo e sua casca

1.300 €

2025

2025

Acrílico sobre tela

Acrílico sobre tela

70 x 100cm

70 x 100cm

Nesta composição, a pergunta “How do lobsters grow?” escrita num campo vermelho vibrante com o desenho técnico de uma lagosta funciona como ponto de partida para um ensaio visual sobre crescimento, identidade e mutação. A obra justapõe diagramas científicos, desenhos infantis, personagens de banda desenhada e estudos anatómicos, como se fosse um caderno de observações desconexas, mas intimamente relacionadas pela lógica do absurdo. A sobreposição de linhas, transparências e campos cromáticos instáveis intensifica a sensação de metamorfose. A pintura propõe-se como um organismo em transformação, onde ciência, infância, arte e ironia coexistem.

Nesta composição, a pergunta “How do lobsters grow?” escrita num campo vermelho vibrante com o desenho técnico de uma lagosta funciona como ponto de partida para um ensaio visual sobre crescimento, identidade e mutação. A obra justapõe diagramas científicos, desenhos infantis, personagens de banda desenhada e estudos anatómicos, como se fosse um caderno de observações desconexas, mas intimamente relacionadas pela lógica do absurdo. A sobreposição de linhas, transparências e campos cromáticos instáveis intensifica a sensação de metamorfose. A pintura propõe-se como um organismo em transformação, onde ciência, infância, arte e ironia coexistem.

Francisco Leal, nascido em 2005 em Lisboa, onde atualmente reside, frequenta a licenciatura em Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. O seu trabalho desenvolve-se em torno da justaposição e sobreposição de elementos visuais, recorrendo frequentemente ao humor como ferramenta criativa. A partir de uma mudança significativa no seu processo artístico — que implicou uma desconstrução do conceito de mise en abyme — a sua prática passa a explorar a interseção entre o universo vintage, a observação do quotidiano e a recriação imagética. As composições resultam de um diálogo entre o olhar externo e a introspeção, combinando elementos inesperados, como animais em contextos invulgares ou autorretratos em cenários deslocados. Entre as suas principais referências encontram-se David Salle, Sigmar Polke, Cruz Filipe, Julião Sarmento e Eduardo Luiz. O seu trabalho mantém uma forte componente de espontaneidade e experimentação, procurando provocar, enganar e divertir o espectador

Francisco Leal, nascido em 2005 em Lisboa, onde atualmente reside, frequenta a licenciatura em Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. O seu trabalho desenvolve-se em torno da justaposição e sobreposição de elementos visuais, recorrendo frequentemente ao humor como ferramenta criativa. A partir de uma mudança significativa no seu processo artístico — que implicou uma desconstrução do conceito de mise en abyme — a sua prática passa a explorar a interseção entre o universo vintage, a observação do quotidiano e a recriação imagética. As composições resultam de um diálogo entre o olhar externo e a introspeção, combinando elementos inesperados, como animais em contextos invulgares ou autorretratos em cenários deslocados. Entre as suas principais referências encontram-se David Salle, Sigmar Polke, Cruz Filipe, Julião Sarmento e Eduardo Luiz. O seu trabalho mantém uma forte componente de espontaneidade e experimentação, procurando provocar, enganar e divertir o espectador

coletivo.correntedear@gmail.com

2025

2025

© 2025 Corrente de Ar

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