O homem que mordeu o cão
O homem que mordeu o cão
1.200 €



2025
2025
Acrílico sobre tela
Acrílico sobre tela
80 x 60cm
80 x 60cm
A obra apresenta uma divisão vertical clara entre dois mundos visuais contrastantes: à esquerda, uma imagem extraída do universo dos desenhos animados, e à direita, uma composição mais introspectiva e pictórica, onde se destaca o contorno de um rosto envelhecido em linhas fluorescentes sobre um fundo escuro e texturado, acompanhado por uma mão desproporcionalmente grande em primeiro plano. Esta justaposição absurda e deliberada convoca um humor desconcertante, mas também uma leitura crítica da iconografia mediática e das emoções projetadas nas imagens. A obra reflete sobre o grotesco contemporâneo, onde o trágico e o ridículo se sobrepõem numa superfície partilhada.
A obra apresenta uma divisão vertical clara entre dois mundos visuais contrastantes: à esquerda, uma imagem extraída do universo dos desenhos animados, e à direita, uma composição mais introspectiva e pictórica, onde se destaca o contorno de um rosto envelhecido em linhas fluorescentes sobre um fundo escuro e texturado, acompanhado por uma mão desproporcionalmente grande em primeiro plano. Esta justaposição absurda e deliberada convoca um humor desconcertante, mas também uma leitura crítica da iconografia mediática e das emoções projetadas nas imagens. A obra reflete sobre o grotesco contemporâneo, onde o trágico e o ridículo se sobrepõem numa superfície partilhada.
Blastogénese
Blastogénese
1.500 €



2025
2025
Acrílico e sal sobre tela
Acrílico e sal sobre tela
89 x 116cm
89 x 116cm
A superfície pictórica da obra é dividida em dois campos antagónicos: à esquerda, uma imagem serigráfica de estética gráfica — quase de propaganda — revela uma figura construída a partir de pontos em halftone. À direita, um campo abstrato em tons ocres e azulados parece em constante transformação, com escorridos, manchas e texturas orgânicas que evocam erosão, mutação ou génese. A obra cria um campo de tensão entre o construído e o espontâneo, entre a imagem como símbolo e a pintura como matéria.
A superfície pictórica da obra é dividida em dois campos antagónicos: à esquerda, uma imagem serigráfica de estética gráfica — quase de propaganda — revela uma figura construída a partir de pontos em halftone. À direita, um campo abstrato em tons ocres e azulados parece em constante transformação, com escorridos, manchas e texturas orgânicas que evocam erosão, mutação ou génese. A obra cria um campo de tensão entre o construído e o espontâneo, entre a imagem como símbolo e a pintura como matéria.
Cara, corpo e sua casca
Cara, corpo e sua casca
1.300 €



2025
2025
Acrílico sobre tela
Acrílico sobre tela
70 x 100cm
70 x 100cm
Nesta composição, a pergunta “How do lobsters grow?” escrita num campo vermelho vibrante com o desenho técnico de uma lagosta funciona como ponto de partida para um ensaio visual sobre crescimento, identidade e mutação. A obra justapõe diagramas científicos, desenhos infantis, personagens de banda desenhada e estudos anatómicos, como se fosse um caderno de observações desconexas, mas intimamente relacionadas pela lógica do absurdo. A sobreposição de linhas, transparências e campos cromáticos instáveis intensifica a sensação de metamorfose. A pintura propõe-se como um organismo em transformação, onde ciência, infância, arte e ironia coexistem.
Nesta composição, a pergunta “How do lobsters grow?” escrita num campo vermelho vibrante com o desenho técnico de uma lagosta funciona como ponto de partida para um ensaio visual sobre crescimento, identidade e mutação. A obra justapõe diagramas científicos, desenhos infantis, personagens de banda desenhada e estudos anatómicos, como se fosse um caderno de observações desconexas, mas intimamente relacionadas pela lógica do absurdo. A sobreposição de linhas, transparências e campos cromáticos instáveis intensifica a sensação de metamorfose. A pintura propõe-se como um organismo em transformação, onde ciência, infância, arte e ironia coexistem.
Francisco Leal, nascido em 2005 em Lisboa, onde atualmente reside, frequenta a licenciatura em Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. O seu trabalho desenvolve-se em torno da justaposição e sobreposição de elementos visuais, recorrendo frequentemente ao humor como ferramenta criativa. A partir de uma mudança significativa no seu processo artístico — que implicou uma desconstrução do conceito de mise en abyme — a sua prática passa a explorar a interseção entre o universo vintage, a observação do quotidiano e a recriação imagética. As composições resultam de um diálogo entre o olhar externo e a introspeção, combinando elementos inesperados, como animais em contextos invulgares ou autorretratos em cenários deslocados. Entre as suas principais referências encontram-se David Salle, Sigmar Polke, Cruz Filipe, Julião Sarmento e Eduardo Luiz. O seu trabalho mantém uma forte componente de espontaneidade e experimentação, procurando provocar, enganar e divertir o espectador
Francisco Leal, nascido em 2005 em Lisboa, onde atualmente reside, frequenta a licenciatura em Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. O seu trabalho desenvolve-se em torno da justaposição e sobreposição de elementos visuais, recorrendo frequentemente ao humor como ferramenta criativa. A partir de uma mudança significativa no seu processo artístico — que implicou uma desconstrução do conceito de mise en abyme — a sua prática passa a explorar a interseção entre o universo vintage, a observação do quotidiano e a recriação imagética. As composições resultam de um diálogo entre o olhar externo e a introspeção, combinando elementos inesperados, como animais em contextos invulgares ou autorretratos em cenários deslocados. Entre as suas principais referências encontram-se David Salle, Sigmar Polke, Cruz Filipe, Julião Sarmento e Eduardo Luiz. O seu trabalho mantém uma forte componente de espontaneidade e experimentação, procurando provocar, enganar e divertir o espectador