The Pale
The Pale
1.200 €



2024
2024
Óleo sobre tela
Óleo sobre tela
81,4 x 58,6 x 3cm
81,4 x 58,6 x 3cm
Conceito retirado do videojogo “Disco Elysium”, o “pale” é um nevoeiro que contém em si toda a memória e pensamento humano, tanto passado como futuro, tornando-se num tecido capaz de destruir a matéria e distorcer a realidade. É algo difícil de explicar e de compreender, fascinando-me a ideia da concentração do pensamento se tornar matéria corrosiva à vida. Na pintura, duas personagens vêm-se numa interacção invasiva e desconfortável; da personagem azul, impotente, sai fumo do seu peito, produzido pela casa escondida debaixo da cama e, na qual, uma outra personagem, impassiva, observa pela janela. Por sua vez, a personagem amarela, observa-nos, com os seus braços e corpo estendidos numa pose que tanto sugere dominância como doçura.
Conceito retirado do videojogo “Disco Elysium”, o “pale” é um nevoeiro que contém em si toda a memória e pensamento humano, tanto passado como futuro, tornando-se num tecido capaz de destruir a matéria e distorcer a realidade. É algo difícil de explicar e de compreender, fascinando-me a ideia da concentração do pensamento se tornar matéria corrosiva à vida. Na pintura, duas personagens vêm-se numa interacção invasiva e desconfortável; da personagem azul, impotente, sai fumo do seu peito, produzido pela casa escondida debaixo da cama e, na qual, uma outra personagem, impassiva, observa pela janela. Por sua vez, a personagem amarela, observa-nos, com os seus braços e corpo estendidos numa pose que tanto sugere dominância como doçura.
Lar, Intestinos, Luar
Lar, Intestinos, Luar
950 €



2023
2023
Acrílico sobre papel
Acrílico sobre papel
137,2 x 101,6cm
137,2 x 101,6cm
“Lar, Intestinos, Luar” é uma exploração da identidade tomando por base nostalgia, memória, trauma e metamorfose. A casa, no centro da composição, é o lugar da morte e renascimento, onde a identidade se forma mas, paralelamente e, quiçá, inevitavelmente, é também o lugar do seu trauma e destruição. Os corpos que povoam a parte inferior da composição representam identidades anteriores e abandonadas, porém incapazes de abandonar o lugar do seu nascimento. Acima delas, e observando-as ao lado das estrelas, encontra-se uma figura serena porém atenta e perspicaz. Esta figura sabe qual o seu papel, sabe qual é a sua origem, e compreende a sua ligação intrínsica com estas partes abandonadas.
“Lar, Intestinos, Luar” é uma exploração da identidade tomando por base nostalgia, memória, trauma e metamorfose. A casa, no centro da composição, é o lugar da morte e renascimento, onde a identidade se forma mas, paralelamente e, quiçá, inevitavelmente, é também o lugar do seu trauma e destruição. Os corpos que povoam a parte inferior da composição representam identidades anteriores e abandonadas, porém incapazes de abandonar o lugar do seu nascimento. Acima delas, e observando-as ao lado das estrelas, encontra-se uma figura serena porém atenta e perspicaz. Esta figura sabe qual o seu papel, sabe qual é a sua origem, e compreende a sua ligação intrínsica com estas partes abandonadas.
Inês Miguel Oliveira (1996, Santa Eufémia de Prazins) é uma artista Portuguesa. Vive e trabalha em Londres. É licenciada em Artes Plásticas – Pintura, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, e mestre em Ciências e Comunicação – Comunicação e Arte, pela FCSH Nova, em Lisboa. O seu trabalho explora a identidade, utilizando a memória enquanto catarse e veículo para uma auto-análise introspectiva. Através do desenho e da pintura, contrói narrativas pluriformes, justapondo personagens figurativas e abstractas, numa dança ora auto-biográfica, ora ficcional. Conta com duas exposições a solo, “Swimming with Whales” (Liquid Gold Studios, Londres) e “Altar” (A Caldeiraria, Porto). Outras exposições incluem “Otherwise Implied” (Filet, Londres), “Hypha Studios x The Dispensary Open” (The Dispensary Gallery, Wrexham) “Light on Your Feet” (GG3 Project Space, Berlim), “A Slash of Blue” (Gerald Moore Gallery, Londres), “Custard Cowboy” (Liquid Gold Studios, Londres), “Mind” (Kingshill House, Dursley), “Shame Shouldn’t Be a Symptom” (Improper Walls, Viena) e Bienal Internacional de Arte de Espinho.
Inês Miguel Oliveira (1996, Santa Eufémia de Prazins) é uma artista Portuguesa. Vive e trabalha em Londres. É licenciada em Artes Plásticas – Pintura, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, e mestre em Ciências e Comunicação – Comunicação e Arte, pela FCSH Nova, em Lisboa. O seu trabalho explora a identidade, utilizando a memória enquanto catarse e veículo para uma auto-análise introspectiva. Através do desenho e da pintura, contrói narrativas pluriformes, justapondo personagens figurativas e abstractas, numa dança ora auto-biográfica, ora ficcional. Conta com duas exposições a solo, “Swimming with Whales” (Liquid Gold Studios, Londres) e “Altar” (A Caldeiraria, Porto). Outras exposições incluem “Otherwise Implied” (Filet, Londres), “Hypha Studios x The Dispensary Open” (The Dispensary Gallery, Wrexham) “Light on Your Feet” (GG3 Project Space, Berlim), “A Slash of Blue” (Gerald Moore Gallery, Londres), “Custard Cowboy” (Liquid Gold Studios, Londres), “Mind” (Kingshill House, Dursley), “Shame Shouldn’t Be a Symptom” (Improper Walls, Viena) e Bienal Internacional de Arte de Espinho.