Um altar para Rosa Maria Egipcíaca
Um altar para Rosa Maria Egipcíaca
"Afasta de mim esse cálice" 300€
"Oratório para Santa Rosa Maria" 550€
"Quando o corpo foi prisão" 300€



2024-2025
2024-2025
Pinturas: técnica mista s/ papel / Oratório: mdf, guache e acrílica
Pinturas: técnica mista s/ papel / Oratório: mdf, guache e acrílica
Pinturas: 50 x 70cm / Oratório: 29,5 x 71 x 15cm / Conjunto: 149,5 x 71 x 15cm
Pinturas: 50 x 70cm / Oratório: 29,5 x 71 x 15cm / Conjunto: 149,5 x 71 x 15cm
Um altar para Rosa Maria Egipcíaca é uma obra composta de duas pinturas e um oratório que apresenta três momentos da vida de Rosa Maria. Negra courá, Rosa foi capturada ainda criança em Uidá e chegou como escravizada no Brasil no século XVIII. Marcado por chibatas, seu corpo hospedou o prazer dos senhores enquanto meretriz em Minas Gerais, onde a religiosidade barroca revestia de falsa moralidade a devassidão secular. Posteriormente convertida ao catolicismo, iniciou uma trajetória de intensa devoção religiosa e delírios proféticos – dentre eles, o reencontro com São Sebastião após um dilúvio. Pouco adepta à modéstia, recebeu demônios para zelar pelo templo de Deus e foi ama de leite do próprio menino Jesus. É idolatrada por parte do povo carioca e pelo mais alto clero da capital, que chegou a nomeá-la como “a maior santa do céu”. É presa sob acusação de heresia formal pelo Tribunal do Santo Ofício de Lisboa. Privada de liberdade até seus últimos dias de vida, morre em 1771.
Um altar para Rosa Maria Egipcíaca é uma obra composta de duas pinturas e um oratório que apresenta três momentos da vida de Rosa Maria. Negra courá, Rosa foi capturada ainda criança em Uidá e chegou como escravizada no Brasil no século XVIII. Marcado por chibatas, seu corpo hospedou o prazer dos senhores enquanto meretriz em Minas Gerais, onde a religiosidade barroca revestia de falsa moralidade a devassidão secular. Posteriormente convertida ao catolicismo, iniciou uma trajetória de intensa devoção religiosa e delírios proféticos – dentre eles, o reencontro com São Sebastião após um dilúvio. Pouco adepta à modéstia, recebeu demônios para zelar pelo templo de Deus e foi ama de leite do próprio menino Jesus. É idolatrada por parte do povo carioca e pelo mais alto clero da capital, que chegou a nomeá-la como “a maior santa do céu”. É presa sob acusação de heresia formal pelo Tribunal do Santo Ofício de Lisboa. Privada de liberdade até seus últimos dias de vida, morre em 1771.
Jefferson Rib é designer gráfico e artista visual. Nasceu no Rio de Janeiro, onde graduou-se em Cenografia e realizou mestrado sobre a relação entre a indumentária de época e o cinema brasileiro. Chegou em 2018 no Porto e, desde então, tem participado de exposições individuais e coletivas. Em seu trabalho, deseja explorar o imaginário cultural brasileiro, com especial destaque para o carnaval e a religiosidade sincrética do Brasil. Um traço de sua linguagem visual é a exploração de diferentes técnicas, das quais destacam-se pastel, guache, óleo, acrílica e linogravura.
Jefferson Rib é designer gráfico e artista visual. Nasceu no Rio de Janeiro, onde graduou-se em Cenografia e realizou mestrado sobre a relação entre a indumentária de época e o cinema brasileiro. Chegou em 2018 no Porto e, desde então, tem participado de exposições individuais e coletivas. Em seu trabalho, deseja explorar o imaginário cultural brasileiro, com especial destaque para o carnaval e a religiosidade sincrética do Brasil. Um traço de sua linguagem visual é a exploração de diferentes técnicas, das quais destacam-se pastel, guache, óleo, acrílica e linogravura.