Mapa 01#, da série "Flesh composed of sounds"
Mapa 01#, da série "Flesh composed of sounds"
1.100 €



2025
2025
Cianotipia por contacto sobre papel
Cianotipia por contacto sobre papel
100 x 70 x 3cm
100 x 70 x 3cm
Flesh composed of sounds é um projeto que surgiu durante minha pesquisa sobre a tatuagem e a pele como superfície de registro do mundo, individual e coletivo. Partindo da premissa de que viver é ser marcado, seja por marcas físicas ou incorpóreas, a pele atua como superfície de contato com tudo o que é exterior e que o indivíduo recepciona. “O mais profundo é a pele”, frase de Paul Valéry, parece refletir sobre essa condição. Por mais que ela seja um invólucro que separa o interior do exterior, a pele é também uma ponte de contato com tudo o que está fora, e por isso sua profundidade se revela na forma como o indivíduo se estende ao mundo. O projeto apresenta uma série de mapas da pele, alusões a territórios que reinterpretam o corpo como espaço, território extenso, íntimo e identitário. Mapeados por linhas, pontos e traços, esses mapas carregam mensagens em sua superfície no formato de código Morse, como um corpo que carrega suas marcas.
Flesh composed of sounds é um projeto que surgiu durante minha pesquisa sobre a tatuagem e a pele como superfície de registro do mundo, individual e coletivo. Partindo da premissa de que viver é ser marcado, seja por marcas físicas ou incorpóreas, a pele atua como superfície de contato com tudo o que é exterior e que o indivíduo recepciona. “O mais profundo é a pele”, frase de Paul Valéry, parece refletir sobre essa condição. Por mais que ela seja um invólucro que separa o interior do exterior, a pele é também uma ponte de contato com tudo o que está fora, e por isso sua profundidade se revela na forma como o indivíduo se estende ao mundo. O projeto apresenta uma série de mapas da pele, alusões a territórios que reinterpretam o corpo como espaço, território extenso, íntimo e identitário. Mapeados por linhas, pontos e traços, esses mapas carregam mensagens em sua superfície no formato de código Morse, como um corpo que carrega suas marcas.
Luca Zangrandi, natural do Brasil, mudou-se para Lisboa em 2018, onde vive, estuda e trabalha desde então. Licenciou-se em Arte Multimédia pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Atualmente, está matriculado no programa de pós-graduação Discursos da Fotografia Contemporânea na mesma instituição. A sua prática artística centra-se na investigação das relações e significados que estabelecemos com o mundo através da fotografia analógica. Explora a ambiguidade inerente a este meio — simultaneamente enraizado na realidade e capaz de transcendê-la, apresentando-se como fragmento autónomo. O seu trabalho insere-se no campo da fotografia expandida, explorando as interseções entre luz, materialidade e percepção, ao mesmo tempo que questiona os limites do medium fotográfico. Atualmente, a sua pesquisa dedica-se à tatuagem, onde revisita as mesmas questões ligadas à identidade. Investiga a tatuagem enquanto gesto individual e manifestação coletiva, refletindo sobre seu valor simbólico e relevância social. Nesse contexto, explora a pele como uma superfície do registro e o corpo como um território espelho do mundo individual e social.
Luca Zangrandi, natural do Brasil, mudou-se para Lisboa em 2018, onde vive, estuda e trabalha desde então. Licenciou-se em Arte Multimédia pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Atualmente, está matriculado no programa de pós-graduação Discursos da Fotografia Contemporânea na mesma instituição. A sua prática artística centra-se na investigação das relações e significados que estabelecemos com o mundo através da fotografia analógica. Explora a ambiguidade inerente a este meio — simultaneamente enraizado na realidade e capaz de transcendê-la, apresentando-se como fragmento autónomo. O seu trabalho insere-se no campo da fotografia expandida, explorando as interseções entre luz, materialidade e percepção, ao mesmo tempo que questiona os limites do medium fotográfico. Atualmente, a sua pesquisa dedica-se à tatuagem, onde revisita as mesmas questões ligadas à identidade. Investiga a tatuagem enquanto gesto individual e manifestação coletiva, refletindo sobre seu valor simbólico e relevância social. Nesse contexto, explora a pele como uma superfície do registro e o corpo como um território espelho do mundo individual e social.