It looked better online
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3.500 €



2024
2024
Mixed media on canvas and gesso
Mixed media on canvas and gesso
140 x 180 + 100 x 80 x 80cm
140 x 180 + 100 x 80 x 80cm
É ingrato viver num mundo onde tudo se converte em imagem, observada de forma fugaz e esquecida. A visão domina, e esquecemo-nos dos outros sentidos. As ideias e as pessoas são descartadas — tal como as imagens. Será que perdemos os sentidos? “It looked better online”, disseram-me numa exposição. Naquele momento, as paredes deformaram-se, tudo ficou irreal, como se estivesse debaixo de água. Perdi o cheiro, a visão baralhou-se, afundei-me num buraco criado pela minha imaginação. Também eu perdi os sentidos. Não nego o valor do digital — aproxima-nos, difunde o nosso trabalho, desafia-nos. Mas luto pela materialidade das coisas. Por isso, envolvi o meu corpo em gesso, exatamente como estava quando ouvi aquelas palavras. A instalação é composta por uma pintura (180 x 150 cm) e uma escultura (80 x 80 x 80 cm).
É ingrato viver num mundo onde tudo se converte em imagem, observada de forma fugaz e esquecida. A visão domina, e esquecemo-nos dos outros sentidos. As ideias e as pessoas são descartadas — tal como as imagens. Será que perdemos os sentidos? “It looked better online”, disseram-me numa exposição. Naquele momento, as paredes deformaram-se, tudo ficou irreal, como se estivesse debaixo de água. Perdi o cheiro, a visão baralhou-se, afundei-me num buraco criado pela minha imaginação. Também eu perdi os sentidos. Não nego o valor do digital — aproxima-nos, difunde o nosso trabalho, desafia-nos. Mas luto pela materialidade das coisas. Por isso, envolvi o meu corpo em gesso, exatamente como estava quando ouvi aquelas palavras. A instalação é composta por uma pintura (180 x 150 cm) e uma escultura (80 x 80 x 80 cm).
Madalena Pequito (Lisboa, 1996) estudou na Escola Artística António Arroio, licenciou-se em Pintura na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa e concluiu o mestrado em Arts and Cultural Enterprise na Central Saint Martins, Londres. Explora temas como identidade, memória coletiva e diferenças culturais, investigando a relação entre raízes de árvores e relações humanas. As suas obras revelam também os desafios da vida artística, como inseguranças e sacrifícios. Em 2023, recebeu o prémio FLAD, que financiou residências em Nova Iorque (Kunstraum LLC e Mothership). Com esse trabalho, foi convidada para a exposição individual Shared Roots / Private Jokes, na Freight+Volume Gallery (Tribeca, 2024), com apoio da FLAD, Instituto Camões e Consulado Geral de Portugal. Participou nas Bienais Contextile (2022) e ArtFem Macau (2018), e foi distinguida em prémios como Jovens Criadores, Paula Rego e Jovarte. Destacam-se as individuais: Migas Para Um (2025), Como Construir um Vilão? (2023), UnderWater (2022). Em coletivas, participou em Corrente de Ar (2024), Limpezas de Primavera (2023), entre outras. Integra o coletivo Vês.Três e o estúdio FANICO.
Madalena Pequito (Lisboa, 1996) estudou na Escola Artística António Arroio, licenciou-se em Pintura na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa e concluiu o mestrado em Arts and Cultural Enterprise na Central Saint Martins, Londres. Explora temas como identidade, memória coletiva e diferenças culturais, investigando a relação entre raízes de árvores e relações humanas. As suas obras revelam também os desafios da vida artística, como inseguranças e sacrifícios. Em 2023, recebeu o prémio FLAD, que financiou residências em Nova Iorque (Kunstraum LLC e Mothership). Com esse trabalho, foi convidada para a exposição individual Shared Roots / Private Jokes, na Freight+Volume Gallery (Tribeca, 2024), com apoio da FLAD, Instituto Camões e Consulado Geral de Portugal. Participou nas Bienais Contextile (2022) e ArtFem Macau (2018), e foi distinguida em prémios como Jovens Criadores, Paula Rego e Jovarte. Destacam-se as individuais: Migas Para Um (2025), Como Construir um Vilão? (2023), UnderWater (2022). Em coletivas, participou em Corrente de Ar (2024), Limpezas de Primavera (2023), entre outras. Integra o coletivo Vês.Três e o estúdio FANICO.