"Untitled but Illuminated"
"Untitled but Illuminated"
5.900 €



2025
2025
Acrílico e pastel de óleo sobre tela
Acrílico e pastel de óleo sobre tela
170 x 170cm
170 x 170cm
Três figuras emergem de um fundo espesso como silêncio antigo, como se o tempo ali tivesse prendido a respiração. Ao centro, uma mulher estende o braço com a solenidade de um gesto ritual. Na mão, um telemóvel, espelho negro dos nossos dias. É uma peça iluminada por contrastes: entre o ancestral e o digital, entre o íntimo e o encenado, entre a matéria e o vazio. Um retrato delicado e feroz do nosso tempo, em que nos olhamos através de ecrãs, mas ainda ansiamos, no fundo, por sermos verdadeiramente vistos.
Três figuras emergem de um fundo espesso como silêncio antigo, como se o tempo ali tivesse prendido a respiração. Ao centro, uma mulher estende o braço com a solenidade de um gesto ritual. Na mão, um telemóvel, espelho negro dos nossos dias. É uma peça iluminada por contrastes: entre o ancestral e o digital, entre o íntimo e o encenado, entre a matéria e o vazio. Um retrato delicado e feroz do nosso tempo, em que nos olhamos através de ecrãs, mas ainda ansiamos, no fundo, por sermos verdadeiramente vistos.
Margarida Fleming (n. 1988) é uma pintora autodidata portuguesa, residente em Lisboa. Natural da pequena cidade de São Pedro do Sul, desenvolveu desde cedo uma paixão pela arte, tendo mais tarde estudado Arquitetura e Design Gráfico. A sua prática assenta na pintura figurativa e explora a cultura visual contemporânea através de uma lente profundamente emocional e atmosférica. O trabalho de Fleming centra-se na presença feminina como um espaço de introspeção, resistência e ambiguidade. Os seus retratos não procuram explicar — observam, escutam e permanecem. Construídas com pinceladas expressivas e texturas densas, as suas pinturas desafiam noções tradicionais de género, beleza e representação. Rostos e corpos tornam-se paisagens emocionais, moldadas pela sombra, pela memória e por uma tensão subtil. Tem exposto o seu trabalho em exposições individuais e coletivas em Lisboa, Porto, Macau e San Diego. Ao longo da sua prática, Fleming procura partilhar perspetivas íntimas, questionando narrativas dominantes e abrindo espaço para a empatia, a complexidade emocional e uma reflexão significativa sobre temas como o género, a vulnerabilidade e a força silenciosa.
Margarida Fleming (n. 1988) é uma pintora autodidata portuguesa, residente em Lisboa. Natural da pequena cidade de São Pedro do Sul, desenvolveu desde cedo uma paixão pela arte, tendo mais tarde estudado Arquitetura e Design Gráfico. A sua prática assenta na pintura figurativa e explora a cultura visual contemporânea através de uma lente profundamente emocional e atmosférica. O trabalho de Fleming centra-se na presença feminina como um espaço de introspeção, resistência e ambiguidade. Os seus retratos não procuram explicar — observam, escutam e permanecem. Construídas com pinceladas expressivas e texturas densas, as suas pinturas desafiam noções tradicionais de género, beleza e representação. Rostos e corpos tornam-se paisagens emocionais, moldadas pela sombra, pela memória e por uma tensão subtil. Tem exposto o seu trabalho em exposições individuais e coletivas em Lisboa, Porto, Macau e San Diego. Ao longo da sua prática, Fleming procura partilhar perspetivas íntimas, questionando narrativas dominantes e abrindo espaço para a empatia, a complexidade emocional e uma reflexão significativa sobre temas como o género, a vulnerabilidade e a força silenciosa.