pinho
pinho
2.500 €



2025
2025
Gravura em madeira de pinho tingida
Gravura em madeira de pinho tingida
60 x 23 x 8cm
60 x 23 x 8cm
Esta obra integra a investigação e os estudos desenvolvidos no âmbito da Royal College of Art, centrando-se na exploração da materialidade e na experimentação de diversas técnicas de criação de marcas. Após a utilização de distintos processos subtrativos, como o CNC e o meio relevo, Gomes procede à experimentação da gravura em madeira tingida, permitindo que a superfície natural da madeira se revele em cada marca inscrita. A escolha deste material decorre de uma relação intrínseca e significativa com a madeira, estabelecida desde a infância, num contexto de crescimento em meio rural no interior de Portugal. A forma inscrita constitui, ainda, um elemento recorrente na prática artística de Maria Gomes, funcionando como uma representação de si própria e integrando-se como um gesto identitário nas suas peças.
Esta obra integra a investigação e os estudos desenvolvidos no âmbito da Royal College of Art, centrando-se na exploração da materialidade e na experimentação de diversas técnicas de criação de marcas. Após a utilização de distintos processos subtrativos, como o CNC e o meio relevo, Gomes procede à experimentação da gravura em madeira tingida, permitindo que a superfície natural da madeira se revele em cada marca inscrita. A escolha deste material decorre de uma relação intrínseca e significativa com a madeira, estabelecida desde a infância, num contexto de crescimento em meio rural no interior de Portugal. A forma inscrita constitui, ainda, um elemento recorrente na prática artística de Maria Gomes, funcionando como uma representação de si própria e integrando-se como um gesto identitário nas suas peças.
Sem título
Sem título
Não está à venda



2025
2025
Escultura em madeira
Escultura em madeira
65 x 44 x 10cm
65 x 44 x 10cm
Gomes investiga questões de perceção, espacialidade e do olhar, propondo um espaço de encontro onde tanto o sujeito quanto o espectador se tornam mutuamente conscientes. Esta dinâmica prolonga-se para a relação entre as suas pinturas e esculturas, estabelecendo um diálogo no qual o olhar é redistribuído de forma multilateral, circulando entre espectadores e objetos sem hierarquia ou orientação fixa. Esta é a primeira escultura realizada por Gomes no contexto da Royal College of Art (RCA). A peça tem origem num quadro da própria artista, cuja forma foi transposta para o tridimensional através da modelação digital em 3D. Este modelo virtual serviu de base para o processo de fresagem em CNC, que subtrai a madeira e revela a forma biomórfica inscrita. A escultura resultante propõe uma figura que resiste à nomeação ou referência direta, mas que sugere simultaneamente múltiplas existências naturais — remetendo a plantas, animais, órgãos ou outros elementos orgânicos.
Gomes investiga questões de perceção, espacialidade e do olhar, propondo um espaço de encontro onde tanto o sujeito quanto o espectador se tornam mutuamente conscientes. Esta dinâmica prolonga-se para a relação entre as suas pinturas e esculturas, estabelecendo um diálogo no qual o olhar é redistribuído de forma multilateral, circulando entre espectadores e objetos sem hierarquia ou orientação fixa. Esta é a primeira escultura realizada por Gomes no contexto da Royal College of Art (RCA). A peça tem origem num quadro da própria artista, cuja forma foi transposta para o tridimensional através da modelação digital em 3D. Este modelo virtual serviu de base para o processo de fresagem em CNC, que subtrai a madeira e revela a forma biomórfica inscrita. A escultura resultante propõe uma figura que resiste à nomeação ou referência direta, mas que sugere simultaneamente múltiplas existências naturais — remetendo a plantas, animais, órgãos ou outros elementos orgânicos.
quietude
quietude
3.770 €



2025
2025
Óleo sobre tela
Óleo sobre tela
170 x 120cm
170 x 120cm
Ao inserir formas amorfas em ambientes organizados, Gomes evoca a performatividade associada à experiência do feminino, inaugurando um espaço despojado de referências sensoriais convencionais, onde a lógica não é regida pela visão ou pela fala, mas sim pelo toque, pela vibração e pelo gesto. Recusando uma temporalidade definida, os seres organizam-se e respondem ao espaço circundante, mas não têm olhos, bocas ou ouvidos. A sua comunicação parece aproximar-se mais da dos sistemas naturais, possivelmente operando através da vibração ou de frequências invisíveis. Estas entidades habitam um tempo anterior ou posterior ao humano, onde a cronologia colapsa e a presença não se ancora no contemporâneo.. A ausência de referências diretas ao tempo ou ao lugar é intencional: uma estratégia de construção de um mundo que evita a autorreferencialidade ou a metáfora óbvia. Gomes imagina um espaço onde o afeto e a relação possam ser representados de forma oblíqua, sem recorrer à ilustração literal.
Ao inserir formas amorfas em ambientes organizados, Gomes evoca a performatividade associada à experiência do feminino, inaugurando um espaço despojado de referências sensoriais convencionais, onde a lógica não é regida pela visão ou pela fala, mas sim pelo toque, pela vibração e pelo gesto. Recusando uma temporalidade definida, os seres organizam-se e respondem ao espaço circundante, mas não têm olhos, bocas ou ouvidos. A sua comunicação parece aproximar-se mais da dos sistemas naturais, possivelmente operando através da vibração ou de frequências invisíveis. Estas entidades habitam um tempo anterior ou posterior ao humano, onde a cronologia colapsa e a presença não se ancora no contemporâneo.. A ausência de referências diretas ao tempo ou ao lugar é intencional: uma estratégia de construção de um mundo que evita a autorreferencialidade ou a metáfora óbvia. Gomes imagina um espaço onde o afeto e a relação possam ser representados de forma oblíqua, sem recorrer à ilustração literal.
Maria José Gomes (b. 2001, Porto) is a painter and sculptor currently pursuing an MA at the Royal College of Art. A graduate of Chelsea College of Arts (2022), she has exhibited in London and internationally. Some of them include: Collective Exhibition 2022 ‘De-reconstruction’ at Safehouse 2 Peckham London; Degree Show 2022 Chelsea College of Arts London; Collective Show ‘Identity Recycling’ 2023 at Notting Hill Arts Club London; Perediza Magazine ‘ Issue 2 ’ Launch 2023 at SET Kensington London; Collective Exhibition “The Beauty Hidden in Plain Sight 2023 - Oxygn” at Maria Pistolas Porto; Collective Exhibition 2024 ‘Mise-en-Scène’ at Safehouse 2 Peckham London and the MA Degree Show 2025 RCA Painting. Her work explores growth, perception and reflects the anxieties of modern life, of creative practices and inspects the concept of being perceived, through oil painting, wood sculpture, and spatial installations. She seeks to dissolve boundaries between viewer and artwork, creating immersive experiences that reflect on presence, absence, and the relationship between the looker and the looked at.
Maria José Gomes (b. 2001, Porto) is a painter and sculptor currently pursuing an MA at the Royal College of Art. A graduate of Chelsea College of Arts (2022), she has exhibited in London and internationally. Some of them include: Collective Exhibition 2022 ‘De-reconstruction’ at Safehouse 2 Peckham London; Degree Show 2022 Chelsea College of Arts London; Collective Show ‘Identity Recycling’ 2023 at Notting Hill Arts Club London; Perediza Magazine ‘ Issue 2 ’ Launch 2023 at SET Kensington London; Collective Exhibition “The Beauty Hidden in Plain Sight 2023 - Oxygn” at Maria Pistolas Porto; Collective Exhibition 2024 ‘Mise-en-Scène’ at Safehouse 2 Peckham London and the MA Degree Show 2025 RCA Painting. Her work explores growth, perception and reflects the anxieties of modern life, of creative practices and inspects the concept of being perceived, through oil painting, wood sculpture, and spatial installations. She seeks to dissolve boundaries between viewer and artwork, creating immersive experiences that reflect on presence, absence, and the relationship between the looker and the looked at.