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Maria Peixoto Martins

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How many times do you unlock your phone?

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1.300 €

2025

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Vídeo em smartphone

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156,9 x 75,8 x 7,8 mm

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Se o telemóvel falasse... e fala, e ouve, e armazena, e divulga. Para onde? Eles dizem que é seguro. Será? Também dizem que as câmaras de vigilância são para a nossa proteção. É? Apenas as figuras de autoridade vêm e protegem-nos? Ahahaha Ainda no outro dia vi um documentário sobre reconhecimento facial, é assustador. Até a inteligência artificial descrimina. A IA aprende com o ser humano. Conhecem o caso da Chatbot Tay? É muito engraçado. Durante uma semana, tirei fotografias cada vez que desbloqueava o telemóvel, simulando o reconhecimento facial. Totalmente desprovida de preocupações estéticas e mantendo-me fiel ao meu dia a dia. E merda, mexo nele demasiadas vezes. Desbloqueei-o 201 vezes em sete dias. Tendo como mote numa atividade bastante mundana dos dias de hoje, reflito e questiono o caminho que a tecnologia tomou, perguntas sem respostas, pensamentos sobre o quanto monitorizados somos. Vou comprar um daqueles Dumbphones. Será que me salvo? É melhor continuar a dançar.

Se o telemóvel falasse... e fala, e ouve, e armazena, e divulga. Para onde? Eles dizem que é seguro. Será? Também dizem que as câmaras de vigilância são para a nossa proteção. É? Apenas as figuras de autoridade vêm e protegem-nos? Ahahaha Ainda no outro dia vi um documentário sobre reconhecimento facial, é assustador. Até a inteligência artificial descrimina. A IA aprende com o ser humano. Conhecem o caso da Chatbot Tay? É muito engraçado. Durante uma semana, tirei fotografias cada vez que desbloqueava o telemóvel, simulando o reconhecimento facial. Totalmente desprovida de preocupações estéticas e mantendo-me fiel ao meu dia a dia. E merda, mexo nele demasiadas vezes. Desbloqueei-o 201 vezes em sete dias. Tendo como mote numa atividade bastante mundana dos dias de hoje, reflito e questiono o caminho que a tecnologia tomou, perguntas sem respostas, pensamentos sobre o quanto monitorizados somos. Vou comprar um daqueles Dumbphones. Será que me salvo? É melhor continuar a dançar.

Maria Peixoto Martins, 1996 Vive e trabalha em Lisboa. Licenciada em Fotografia na Universidade Lusófona e Mestre em Comunicação e Multimédia no IADE. Explora principalmente fotografia, vídeo e instalação. Dedica- se essencialmente a questões sociais, recorrendo ao humor, onde o corpo humano adquire lugar de destaque. As questões da vigilância, representação e da auto-representação ocupam um lugar central nos seus projectos. Analisa a desconstrução e os limites da imagem digital, como a pixalização e aberrações cromáticas. Realiza exposições individuais como Eyes on you, Centro de Artes e Cultura de Ponte de Sor (2024), The King Of The Rood, nas Segundas na Z, ZDB, Lisboa (2024), 7 Janeiro, Centro de Interpretação José Luís Peixoto, Galveias (2024) e Um Dó Li Tá com Rita Leitão, Galeria Vieira da Silva, Loures (2022). Participando também em exposições coletivas desde 2017, destacando, Imagination - Tools to think about the future, organizado pelo Lisbon Art Weekend na Mono, Lisboa (2025) e Random - Azan Contemporary Art, Lisboa (2024). Foi finalista na Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira 2022 e recebeu o prémio Incentivo Duplacena no festival Fuso – Vídeoarte 2023.

Maria Peixoto Martins, 1996 Vive e trabalha em Lisboa. Licenciada em Fotografia na Universidade Lusófona e Mestre em Comunicação e Multimédia no IADE. Explora principalmente fotografia, vídeo e instalação. Dedica- se essencialmente a questões sociais, recorrendo ao humor, onde o corpo humano adquire lugar de destaque. As questões da vigilância, representação e da auto-representação ocupam um lugar central nos seus projectos. Analisa a desconstrução e os limites da imagem digital, como a pixalização e aberrações cromáticas. Realiza exposições individuais como Eyes on you, Centro de Artes e Cultura de Ponte de Sor (2024), The King Of The Rood, nas Segundas na Z, ZDB, Lisboa (2024), 7 Janeiro, Centro de Interpretação José Luís Peixoto, Galveias (2024) e Um Dó Li Tá com Rita Leitão, Galeria Vieira da Silva, Loures (2022). Participando também em exposições coletivas desde 2017, destacando, Imagination - Tools to think about the future, organizado pelo Lisbon Art Weekend na Mono, Lisboa (2025) e Random - Azan Contemporary Art, Lisboa (2024). Foi finalista na Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira 2022 e recebeu o prémio Incentivo Duplacena no festival Fuso – Vídeoarte 2023.

coletivo.correntedear@gmail.com

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© 2025 Corrente de Ar

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