For english, please use Google Translate

For english, please use Google Translate

Back

Pedro Dionísio

Pedro Dionísio

Pedro Dionísio

Back

14m² c’est magnifique

14m² c’est magnifique

2.300 €

2023

2023

Madeira, tecido e tinta acrílica

Madeira, tecido e tinta acrílica

240 x 240 x 580cm

240 x 240 x 580cm

“Quatorze m² par habitant, c’est magnifique!”, Le Corbusier, 1935 14m2 c’est magnifique reflete os ideais autoritários presentes na concepção da cidade ideal aos olhos de Le Corbusier. De facto, com a Ville Radieuse, Corbusier pretende racionalizar ao máximo o espaço da habitação, elevar a cidade ao funcionalismo extremo e organizar a malha urbana de modo a separar áreas de habitação e de serviços. Evidentemente, medidas como estas resultam numa cidade completamente utópica que nunca veio a tornar-se realidade, mas que ainda assim, serviu de referência, tanto pelos pontos positivos quanto pelos negativos, para perceber como deve ser uma cidade. Esta obra evidencia a racionalização do espaço ocupando os 14m² que o arquiteto considerava ideais para cada habitante. A estrutura evoca uma linguagem arquitectónica, a impressão em linóleo reforça a ideia da repetição de uma matriz – a Unité d'Habitation, um prédio standard que preenche toda a cidade e que forma os padrões impressos.

“Quatorze m² par habitant, c’est magnifique!”, Le Corbusier, 1935 14m2 c’est magnifique reflete os ideais autoritários presentes na concepção da cidade ideal aos olhos de Le Corbusier. De facto, com a Ville Radieuse, Corbusier pretende racionalizar ao máximo o espaço da habitação, elevar a cidade ao funcionalismo extremo e organizar a malha urbana de modo a separar áreas de habitação e de serviços. Evidentemente, medidas como estas resultam numa cidade completamente utópica que nunca veio a tornar-se realidade, mas que ainda assim, serviu de referência, tanto pelos pontos positivos quanto pelos negativos, para perceber como deve ser uma cidade. Esta obra evidencia a racionalização do espaço ocupando os 14m² que o arquiteto considerava ideais para cada habitante. A estrutura evoca uma linguagem arquitectónica, a impressão em linóleo reforça a ideia da repetição de uma matriz – a Unité d'Habitation, um prédio standard que preenche toda a cidade e que forma os padrões impressos.

Pedro Dionísio, Vila Franca de Xira, 2003, licenciado em Escultura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, encontra-se a concluir o mestrado no mesmo curso. Para si, a sua prática artística é vista de um modo plural variando entre temas relacionados à arquitetura, à terra, ao construído e ao destruído. Influenciado pela vivência no campo desde sempre, reside em si a vontade de entender diferentes modos de vida e a curiosidade de brincar com a terra que sempre o rodeou. É deste modo que o seu trabalho se desenrola em dois universos distintos, entre a cerâmica enquanto matéria transformada e a arquitetura enquanto meio de transformação social.

Pedro Dionísio, Vila Franca de Xira, 2003, licenciado em Escultura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, encontra-se a concluir o mestrado no mesmo curso. Para si, a sua prática artística é vista de um modo plural variando entre temas relacionados à arquitetura, à terra, ao construído e ao destruído. Influenciado pela vivência no campo desde sempre, reside em si a vontade de entender diferentes modos de vida e a curiosidade de brincar com a terra que sempre o rodeou. É deste modo que o seu trabalho se desenrola em dois universos distintos, entre a cerâmica enquanto matéria transformada e a arquitetura enquanto meio de transformação social.

coletivo.correntedear@gmail.com

2023

2023

© 2025 Corrente de Ar

© 2025 Corrente de Ar