Misstep
Misstep
Não está à venda



2025
2025
Sapatos, atacadores e arame
Sapatos, atacadores e arame
31 x 30,5 x 11,5 cm
31 x 30,5 x 11,5 cm
"Misstep" consiste na apresentação de um par de sapatos clássicos, cuidadosamente dispostos no chão. No entanto, a lógica funcional deste objeto é subvertida: os seus atacadores erguem-se rigidamente no espaço, formando um laço suspenso que desafia a gravidade e a inércia rotineira da banalidade quotidiana. Ao operar enquanto disruptora da sua função quotidiana, a obra desvia-se do real e, simultaneamente, entrega-se ao inusitado. Deste modo, além da importância da pausa e da perceção atenta aos pequenos momentos que se desviam da ação rotineira e maquinal, é feita uma reflexão sobre o insólito e o trivial, e a capacidade de ambos em suscitar um momento de pausa perante o caos. Entre o funcional e o disfuncional, o comum e o absurdo, ""Misstep"" sugere novas formas de olhar, habitar e reinventar o mundo.
"Misstep" consiste na apresentação de um par de sapatos clássicos, cuidadosamente dispostos no chão. No entanto, a lógica funcional deste objeto é subvertida: os seus atacadores erguem-se rigidamente no espaço, formando um laço suspenso que desafia a gravidade e a inércia rotineira da banalidade quotidiana. Ao operar enquanto disruptora da sua função quotidiana, a obra desvia-se do real e, simultaneamente, entrega-se ao inusitado. Deste modo, além da importância da pausa e da perceção atenta aos pequenos momentos que se desviam da ação rotineira e maquinal, é feita uma reflexão sobre o insólito e o trivial, e a capacidade de ambos em suscitar um momento de pausa perante o caos. Entre o funcional e o disfuncional, o comum e o absurdo, ""Misstep"" sugere novas formas de olhar, habitar e reinventar o mundo.
You Can´t Tell Me What To Do!
You Can´t Tell Me What To Do!
Não está à venda



2025
2025
Cortina de porta, tinta de esmalte e tinta acrílica
Cortina de porta, tinta de esmalte e tinta acrílica
200 x 90cm
200 x 90cm
"You Can't Tell Me What to Do!"" é uma obra instalativa composta por uma cortina de porta, um objeto projetado para impedir a entrada de insetos num determinado espaço. No centro da mesma, encontra-se uma mosca, pintada nas tiras da própria cortina, com contornos negros, asas translúcidas e olhos expressivos. A mosca — agente da liberdade, incumpridora de regras — parece confrontar o espectador, ocupando um espaço onde, por definição, não deveria estar. ""You Can't Tell Me What to Do!"" é uma reflexão sobre como a resistência e a liberdade desafiam as normas estabelecidas. A cortina de porta, um objeto funcional criado para excluir insetos, é subvertida pela própria presença daquilo que deve excluir. Esta mosca, com a sua atitude irreverente, não apenas invade o espaço proibido, mas reivindica-o com ousadia, transformando a cortina numa manifestação visual da desobediência.
"You Can't Tell Me What to Do!"" é uma obra instalativa composta por uma cortina de porta, um objeto projetado para impedir a entrada de insetos num determinado espaço. No centro da mesma, encontra-se uma mosca, pintada nas tiras da própria cortina, com contornos negros, asas translúcidas e olhos expressivos. A mosca — agente da liberdade, incumpridora de regras — parece confrontar o espectador, ocupando um espaço onde, por definição, não deveria estar. ""You Can't Tell Me What to Do!"" é uma reflexão sobre como a resistência e a liberdade desafiam as normas estabelecidas. A cortina de porta, um objeto funcional criado para excluir insetos, é subvertida pela própria presença daquilo que deve excluir. Esta mosca, com a sua atitude irreverente, não apenas invade o espaço proibido, mas reivindica-o com ousadia, transformando a cortina numa manifestação visual da desobediência.
Regina Silva é uma artista visual madeirense que vive e trabalha entre o Funchal e Lisboa. É mestre em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e licenciada em Belas-Artes pela De Montfort University. Em setembro de 2025, iniciará a Pós-Graduação em Curadoria de Arte na NOVA – Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. A sua obra desenvolve-se através de uma prática multidisciplinar que abrange a pintura, a escultura, a tapeçaria e a instalação, explorando as interseções entre o Absurdo e o quotidiano. No cerne do seu trabalho encontra-se a poética do trivial, do trágico e do erróneo, articulada por uma linguagem onde coabita a contradição, o ridículo e o inútil. Ao distorcer e recontextualizar objetos, imagens e a linguagem, a sua prática confere um novo significado ao que, à primeira vista, parece insignificante. Assim, evidencia as contradições inerentes à existência humana, onde o banal se torna extraordinário e o insignificante se revela significativo. O seu trabalho propõe, portanto, uma reflexão sobre a condição humana, destacando a beleza e o valor das imperfeições e do caos inerentes à experiência quotidiana.
Regina Silva é uma artista visual madeirense que vive e trabalha entre o Funchal e Lisboa. É mestre em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e licenciada em Belas-Artes pela De Montfort University. Em setembro de 2025, iniciará a Pós-Graduação em Curadoria de Arte na NOVA – Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. A sua obra desenvolve-se através de uma prática multidisciplinar que abrange a pintura, a escultura, a tapeçaria e a instalação, explorando as interseções entre o Absurdo e o quotidiano. No cerne do seu trabalho encontra-se a poética do trivial, do trágico e do erróneo, articulada por uma linguagem onde coabita a contradição, o ridículo e o inútil. Ao distorcer e recontextualizar objetos, imagens e a linguagem, a sua prática confere um novo significado ao que, à primeira vista, parece insignificante. Assim, evidencia as contradições inerentes à existência humana, onde o banal se torna extraordinário e o insignificante se revela significativo. O seu trabalho propõe, portanto, uma reflexão sobre a condição humana, destacando a beleza e o valor das imperfeições e do caos inerentes à experiência quotidiana.