Bólido
Bólido
2.500 €



2025
2025
Carvão sobre tela
Carvão sobre tela
122 x 130 x 2cm
122 x 130 x 2cm
"Bólido"apresenta uma espécie ruminante emolgada diante de um objeto que se parece tanto com uma amálgama de erva ou de fogo, ambos crescentes de baixo para cima. Sem perceber se é bezerro ou se é adulto, mas sendo, de certeza, fêmea (por associação ao úbere), rumina até a erva mais desconhecida vinda do buraco mais fundo ou do monte mais alto. O desconhecido transforma-se em futuro adubo para os que vivem do mesmo solo. Tendo a criação de vacas como patente nas várias gerações que me antecedem o futuro adubo desta linhagem será quebrado por mim, porém termino este padrão a arrumar as minhas vacas imaginando-as aqui comigo.
"Bólido"apresenta uma espécie ruminante emolgada diante de um objeto que se parece tanto com uma amálgama de erva ou de fogo, ambos crescentes de baixo para cima. Sem perceber se é bezerro ou se é adulto, mas sendo, de certeza, fêmea (por associação ao úbere), rumina até a erva mais desconhecida vinda do buraco mais fundo ou do monte mais alto. O desconhecido transforma-se em futuro adubo para os que vivem do mesmo solo. Tendo a criação de vacas como patente nas várias gerações que me antecedem o futuro adubo desta linhagem será quebrado por mim, porém termino este padrão a arrumar as minhas vacas imaginando-as aqui comigo.
I'm looking for the secret in your smell
I'm looking for the secret in your smell
2.500 €



2025
2025
Papel higiénico, aguarela, lápis de cor e pastél de óleo sobre pano cru
Papel higiénico, aguarela, lápis de cor e pastél de óleo sobre pano cru
348 x 100cm
348 x 100cm
Ignomínia de uma casa onde a merda é normalizada porque faz parte do dia-a-dia, porque tem ser e porque é. Vergonha do cheiro que circunda a casa agarrada ao pasto, vergonha de geminação entre o pasto e a casa. Se, ao ilhar-me deste jardim de varejeiras, consigo ser e ver, não serei a mais sincera. Visto-me de vaca tal como o palhaço se despe de palhaço. Se estar em casa é sentir conforto, o meu conforto de agora era o torcer o nariz de antes.
Ignomínia de uma casa onde a merda é normalizada porque faz parte do dia-a-dia, porque tem ser e porque é. Vergonha do cheiro que circunda a casa agarrada ao pasto, vergonha de geminação entre o pasto e a casa. Se, ao ilhar-me deste jardim de varejeiras, consigo ser e ver, não serei a mais sincera. Visto-me de vaca tal como o palhaço se despe de palhaço. Se estar em casa é sentir conforto, o meu conforto de agora era o torcer o nariz de antes.
Sara Massa (São Miguel, Açores, 2002) é licenciada em Arte Multimédia pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa. O seu trabalho artístico foca-se em construir novos conceitos através de manifestos. Interessa-lhe o que as pessoas evitam por ser desconhecido e estranho. Faz referência às suas origens através da desconstrução da saudade com um tom humorístico e satírico. Participou em exposições no Arquipélago-Centro de Artes Contemprâneas (2020), na Galeria BRUI (2020), nos Open Studios do Walk&Talk (2021/2022), no Instituto Superior Técnico de Lisboa (2024) , na Zaratan-Arte Contemporânea (2024), na Galeria Monumental (2024), na Casa do Comum (2024), no Espaço J (2025) e no Convento Nossa Senhora da Luz (2025).
Sara Massa (São Miguel, Açores, 2002) é licenciada em Arte Multimédia pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa. O seu trabalho artístico foca-se em construir novos conceitos através de manifestos. Interessa-lhe o que as pessoas evitam por ser desconhecido e estranho. Faz referência às suas origens através da desconstrução da saudade com um tom humorístico e satírico. Participou em exposições no Arquipélago-Centro de Artes Contemprâneas (2020), na Galeria BRUI (2020), nos Open Studios do Walk&Talk (2021/2022), no Instituto Superior Técnico de Lisboa (2024) , na Zaratan-Arte Contemporânea (2024), na Galeria Monumental (2024), na Casa do Comum (2024), no Espaço J (2025) e no Convento Nossa Senhora da Luz (2025).