Descanso
Descanso
2.000 €
2024
2024
Acrílico sobre tela
Acrílico sobre tela
210 x 90cm
210 x 90cm
(no seguimento da descrição da obra 1) “Descanso” nasce de uma contemplação mais serena, mas não menos radical. Surge num corpo de trabalho mais recente, relacionado com a morte e com a vida, onde o cipreste aparece como presença constante. Aqui, ele está só. O seu silêncio evoca o fim de um dia longo, quente, de verão — como se o mundo repousasse num último sopro de luz. Esta obra toca algo da paz que, às vezes, se nos oferece sem esforço: um descanso real, em que o ser se encontra inteiro e, por breves instantes, já não luta. A dor torna-se remota, irrelevante. O tempo parece suspenso. Há algo de agostiniano nesse repouso que não é fuga do mundo, mas presença plena nele — como quem toca, por um instante, a promessa de descanso eterno. A dor existe, mas não domina. É um murmúrio longe. É, nesse sentido, uma imagem de céu vislumbrado na terra.
(no seguimento da descrição da obra 1) “Descanso” nasce de uma contemplação mais serena, mas não menos radical. Surge num corpo de trabalho mais recente, relacionado com a morte e com a vida, onde o cipreste aparece como presença constante. Aqui, ele está só. O seu silêncio evoca o fim de um dia longo, quente, de verão — como se o mundo repousasse num último sopro de luz. Esta obra toca algo da paz que, às vezes, se nos oferece sem esforço: um descanso real, em que o ser se encontra inteiro e, por breves instantes, já não luta. A dor torna-se remota, irrelevante. O tempo parece suspenso. Há algo de agostiniano nesse repouso que não é fuga do mundo, mas presença plena nele — como quem toca, por um instante, a promessa de descanso eterno. A dor existe, mas não domina. É um murmúrio longe. É, nesse sentido, uma imagem de céu vislumbrado na terra.
Sebastião Cavaco é um pintor nascido em 1993 na cidade de Lisboa, onde actualmente vive e tem atelier. Embora alfacinha de gema, vive numa tensão inquieta em relação à sua cidade-berço, pois cresceu entre a Beira-Baixa e o Algarve, nascendo daí uma necessidade expressiva por vivências telúrico-pelágicas, influência visível em muitas das suas criações artísticas. A inclinação para o desenho surgiu desde cedo, assim como um discernimento por uma vida que se viesse a desenrolar a partir de tal disciplina. Entre outras actividades que orbitam em torno da sua prática principal - o ser pintor - desde 2016 que expõe com regularidade, tendo participado e organizado exposições em Portugal e Espanha, em cidades como Lisboa, Faro e Barcelona. Tem apresentado principalmente pintura, mas a sua expressão artística passa também pelo desenho, ela modelação 3D e pintura digital, instalação e otografia, a poesia ou a música, procurando muitas vezes um cruzamento entre técnicas ou formas de expressão.
Sebastião Cavaco é um pintor nascido em 1993 na cidade de Lisboa, onde actualmente vive e tem atelier. Embora alfacinha de gema, vive numa tensão inquieta em relação à sua cidade-berço, pois cresceu entre a Beira-Baixa e o Algarve, nascendo daí uma necessidade expressiva por vivências telúrico-pelágicas, influência visível em muitas das suas criações artísticas. A inclinação para o desenho surgiu desde cedo, assim como um discernimento por uma vida que se viesse a desenrolar a partir de tal disciplina. Entre outras actividades que orbitam em torno da sua prática principal - o ser pintor - desde 2016 que expõe com regularidade, tendo participado e organizado exposições em Portugal e Espanha, em cidades como Lisboa, Faro e Barcelona. Tem apresentado principalmente pintura, mas a sua expressão artística passa também pelo desenho, ela modelação 3D e pintura digital, instalação e otografia, a poesia ou a música, procurando muitas vezes um cruzamento entre técnicas ou formas de expressão.