Os falcoeiros guardam sempre as penas caídas das aves
Os falcoeiros guardam sempre as penas caídas das aves
850 €



2025
2025
Gesso patinado, ferro, penas de Falcão Laggar (gentilmente cedidas pelo Falcoeiro Nuno Garcia)
Gesso patinado, ferro, penas de Falcão Laggar (gentilmente cedidas pelo Falcoeiro Nuno Garcia)
45 x 65 x 70cm
45 x 65 x 70cm
E se a razão para alguém se tornar falcoeiro for um desejo indomável, talvez até doentio, de poder voar? De se poder cravar com penas e assim adquirir a capacidade de, num movimento fácil e decidido, levantar voo? Uma confiança pueril de que será bem-sucedido no seu propósito, derivada da sua proximidade com as suas aves de rapina que tanto observa e com quem acredita ter aprendido os segredos da arte de voar. “Os falcoeiros guardam sempre as penas caídas das aves”. Claro… é tão óbvio. É delas que se servem para voar, as aves. A prática do falcoeiro enxertar penas caídas no lugar de penas partidas é comum - são versados no ato. Porque não enxertá-las no próprio corpo…?! É deste cenário hipotético que surge a materialização da minha obra. Uma metáfora visual que representa uma possível solução para a nossa humana incapacidade de voar. Da arte e do engenho - e da fantasia -, uma possibilidade de voo.
E se a razão para alguém se tornar falcoeiro for um desejo indomável, talvez até doentio, de poder voar? De se poder cravar com penas e assim adquirir a capacidade de, num movimento fácil e decidido, levantar voo? Uma confiança pueril de que será bem-sucedido no seu propósito, derivada da sua proximidade com as suas aves de rapina que tanto observa e com quem acredita ter aprendido os segredos da arte de voar. “Os falcoeiros guardam sempre as penas caídas das aves”. Claro… é tão óbvio. É delas que se servem para voar, as aves. A prática do falcoeiro enxertar penas caídas no lugar de penas partidas é comum - são versados no ato. Porque não enxertá-las no próprio corpo…?! É deste cenário hipotético que surge a materialização da minha obra. Uma metáfora visual que representa uma possível solução para a nossa humana incapacidade de voar. Da arte e do engenho - e da fantasia -, uma possibilidade de voo.
Tomás Serrão, nascido em Lisboa em novembro de 1999. Encontra-se a tirar o mestrado em Escultura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. É o fundador do projeto Pátio Nº2: um espaço coletivo e plural de produção artística, promotor de dinâmicas diversas como exposições; sessões fotográficas e oficinas artísticas. É licenciado em Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Já expôs o seu trabalho em espaços como o MU.SA (Museu das Artes de Sintra); Fundação D. Luís I, Cascais; Biblioteca Municipal de Vila Verde; Hub Criativo do Beato; Centro de Exposições de Odivelas, entre outros. Procura alargar e fortalecer a rede que une a prática artística, principalmente no mundo da arte jovem, através da criação de iniciativas que apelem à camada emergente, proporcionando-lhes um palco fértil que promova o diálogo e a cooperação entre artistas.
Tomás Serrão, nascido em Lisboa em novembro de 1999. Encontra-se a tirar o mestrado em Escultura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. É o fundador do projeto Pátio Nº2: um espaço coletivo e plural de produção artística, promotor de dinâmicas diversas como exposições; sessões fotográficas e oficinas artísticas. É licenciado em Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Já expôs o seu trabalho em espaços como o MU.SA (Museu das Artes de Sintra); Fundação D. Luís I, Cascais; Biblioteca Municipal de Vila Verde; Hub Criativo do Beato; Centro de Exposições de Odivelas, entre outros. Procura alargar e fortalecer a rede que une a prática artística, principalmente no mundo da arte jovem, através da criação de iniciativas que apelem à camada emergente, proporcionando-lhes um palco fértil que promova o diálogo e a cooperação entre artistas.